A fundação do CENESP
DÉCADA DE 70
O Grupo Bunge y Born iniciou suas atividades no Brasil em 1905. Em meados dos anos 70, a corporação decidiu construir uma sede para centralizar as operações de suas empresas no País, entre as quais a S.A. Moinho Santista e Tintas Coral.
O projeto do novo empreendimento foi confiado a João Henrique Rocha e idealizado pela Lubeca S.A. Administração e Leasing. A proposta do arquiteto carioca singularizou-se pela inovação das tecnologias empregadas. De sua prancheta, surgiu o primeiro empreendimento brasileiro construído sob o conceito de Intelligent Building, uma exclusividade, até então, de países como Canadá, Japão e Alemanha.
Inédito na América Latina transformou-se no terceiro centro empresarial do mundo, no nível da Torre Sears, em Chicago e do Word Trade Centre, em Nova Iorque, ambos nos Estados Unidos.
O Centro Empresarial de São Paulo nasceu da ousadia. Não somente por ser um exemplo inovador de arquitetura comercial e corporativa. Também a escolha de sua localização foi impactante. O complexo seria erguido num morro com cerca de 200 mil metros quadrados, numa região onde existiam apenas algumas casas e galpões.
Em 1973, foi iniciada a construção do complexo. Minuciosamente estudada, a obra envolveu cerca de 4 mil homens. Um ano depois, o primeiro edifício já despontava: o Belvedere. Situado no ponto mais alto do terreno, esse prédio funciona como um mirante, de onde se avista todo o conjunto.
DÉCADA DE 80 E 90
Os dois blocos que faltavam para compor harmonicamente todo o complexo foram concluídos nos anos seguintes. Em 1984, ficou pronto o Bloco E e o Bloco F, em 1988. Completo como o que havia sido previsto no projeto original, o Centro Empresarial de São Paulo se consolidou no mercado imobiliário como uma referência de modernidade.
Em busca de conforto, segurança e de economia, muitas empresas se instalaram no Condomínio. Não apenas pela modernidade de suas instalações físicas instalações físicas e custos competitivos, mas, principalmente, pelas inovações tecnológicas que ele oferece.
Essas inovações representam tanto economia em custos diretos quanto em custos indiretos, como manutenção e operação. Representam ainda acesso a tecnologias estratégicas ligadas diretamente com os negócios das empresas. Exemplo disso é o sistema de telecomunicações do Centro Empresarial, já considerado na época um dos mais modernos e eficientes do País.
De lá para cá, o panorama não mudou: os investimentos em tecnologia continuam sendo norteados por um arrojado e contínuo projeto de modernização.
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